segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

ATIVIDADE EM SALA DE AULA

Introdução
O presente relatório abaixo se deu a parti da realização de uma atividade de estágio do aluno Francisco Genário Rodrigues da Costa, estudante do curso de Licenciatura em matemática da UVA. A realização da atividade aconteceu na Escola de Ensino Fundamental Médio Israel Leocádia de Vasconcelos, na quarta feira dia 07 de novembro de 2016, no turno da manhã. O relatório apresentar descrição de como ocorreu toda a realização da atividade, que se divide em duas partes, pois ocorreram em duas salas de primeiro ano, em duas situações diferentes com o educando Genário Rodrigues e o professor orientador Jocévelton.
parte


          Ola a todos que seguem o meu blog “ http://estagiosupevisionado.blogspot.com“ estamos aqui mais uma vez para relatar mais uma atividade realizada com sucesso. Eu sou Genário Rodrigues criador e autor desse blog, cujas postagens são todas em relação a uma disciplina de estágio que estou a cursar.
          A publicação de hoje é uma atividade realizada em sala de aula, atividade essa que tem como propósito vivenciar e aplicar uma das funções  de um professor. A atividade se divide em duas etapas, uma vez que, acompanhei meu professor orientador em duas turmas diferentes dos primeiros anos. Posso dizer que foi uma experiência gratificante e ao mesmo tempo de muita responsabilidade, já que pode colaborar da melhor forma possível com meu professor das 7:50 ate as 11:00 horas da manha, já que estava numa semana de avaliações bimestrais e apurações de notas.
A primeira etapa se deu da seguinte forma: a partir das 7:50  fomos para a sala do primeiro ano “C” do turno da manha, o professor Jocevélton de matemática das turmas do primeiro ano da manha estava fazendo a coletagem e contação de  vistos(observando quem tinha feito todas as atividades do bimestre), para  ser uma  das notas do bimestre.

A coleta é realizada por ordem de freqüência, da qual eu estava de responsável de chamar e anotar a quantidade de vistos enquanto o professor fazia vistoria nos  cadernos dos alunos e mim repassava quantos vistos tinha cada um deles.Ao questionar  o professor de qual a importância daquele processo? O professor disse que era fundamental fazer isso, pois era uma nota que seria somada com notas de trabalhos, que são um por mês, nota das avaliações bimestrais e mais uma nota dada para quem tinha realizado o ENEM. Essa nota do ENEM serve como um estimulo para o aluno fazer essa avaliação, já que muitos não demonstra muito interesse de fazer essas provas. Conseguimos realizar a contagem de todos os  vistos embora o intervalo tenha ocorrido um pouco mais  cedo devido a aplicação das avaliações bimestrais que aconteceram naquele dia,  testes estes que eram de filosofia, sociologia, geografia e historia.


          Assim com essa observação de atividades terminamos a primeira parte da minha missão do estágio, encerrando-se as 8:50 da manha a nossa estadia naquela sala de aula, quando se deu a entrega dos lanches e inicio do intervalo ou recreio, popularmente falando na linguagem dos alunos.

2ªparte
          A segunda parte iniciou-se depois do intervalo já na sala do primeiro ano B, as 9:05, e já com o inicio de organização para começarmos a aplicar a as provas bimestrais de Sociologia e Filosofia. Demora-se em torno de dez minutos até que todos se acalmem e se concentrem até que eu possa entregar as devidas provas.
           As duas primeiras provas podem ser feitas até as 10:20 , e depois seriam entregue as avaliações de Geografia e historia. Segui o planejamento  e orientação dada pelo professor, já que naquele momento eu estava sendo responsável por aplicar e fiscalizar os alunos enquanto realizavam os testes.


          Com a cooperação e compreensão de todos os alunos, ocorreu tudo bem, e todos os testes foram feitos respondidos a tempo. Interessante aqui ressaltar que a questão do tempo foi muito importante, pois perguntei também ao professor Jocevélton por que não entregar todas as provas ao mesmo tempo, dando a eles a opção de escolherem quais querem responder primeiro? Jocevélton disse  que não era uma boa ideia, pois grande maioria iriam terminar rápido e depois iriam ficar dispersos atrapalhando os demais alunos que ainda não tinha terminado. Isso ocorre porque ao terminar o aluno não pode sair a menos se já fosse 11:00 horas, horário do que eles poderiam ser liberados. A ideia de entregar as provas com horário especifico é muito boa, pois observei que aqueles alunos mais desinteressados terminam suas avaliações muito rápido, não sei se é porque tava com o conteúdo prontinho ou se era simplesmente desinteresse de fazer correto ou se não sabiam e faziam só marcar; uma vez que as provas eram todas de múltipla escolha.




         
Então foi isso que aconteceu na minha estadia no Colégio Estadual Israel Leocádio de Vasconcelos, na realização de mais uma atividade da minha disciplina de estágio supervisionado II. Muito obrigado e até a próxima.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Resumo da apresentação do seminário

                                                    Resumo da apresentação do seminário
Inicio do seminário: A Matemática nas Escolas Técnicas Federais: um Acessório Seguro e Importante no Trabalho

           O tema abordado em nossa apresentação teve como pesquisa sobre “O ensino da matemática nas escolas profissionalizantes”, tema esse bastante desconhecido, ou seja, que pouco é exposto ou pesquisado. O intuito e objetivo do seminário, era fazer com que a equipe no nosso caso, a dupla mostra-se para os demais colegas uma aula de exposição e explicação, já que temos como objetivo colocar em pauta um assunto que desperte o interesse e curiosidade dos outros educando. O objetivo foi alcançado, e a aula aconteceu de maneira leve e  interativa, pois precisamos de certa forma chama e causar curiosidade para fazer com  que o seminário aconteça com  a participação de todo o publico, no caso , dos colegas ali presentes. 
           Iniciamos o seminário com apresentação de gincana de matemática para deixar o ambiente interativo. A gincana foi uma brincadeira que envolve operações de matemática usando somente o numero quatro e, que leva o nome de “jogo dos quatro quatros”, brincadeira essa colocada para chamar os alunos ali presentes a quebrarem o gelo e participar daquele momento. Com o término da  gincana, começou a exposição de um artigo em eslaide, artigo esse que tinha como titulo “ A Matemática nas Escolas Técnicas Federais: um Acessório Seguro e Importante no Trabalho” cujo autores são (Antonio Henrique Pinto1 e Marina Gomes dos Santos). Esse artigo é uma exposição de relatos de um grupo de professores que se uniram perante uma causa que para eles era justa que foi criar um meio pra tornar os cursos profissionalizantes em primário, já que estava se tornando secundário. Na década de setenta estava sendo um transtorno nos institutos federais o fato de que, essas escolas passaram a ser reconhecidas pela qualidade do ensino nas áreas de física e matemática e, por serem públicas e gratuitas, logo atraíram os adolescentes e jovens de segmentos sociais mais elitizados. Nesse contexto, seu currículo já não estava restrito à preparação profissional, mas também incluía uma sólida preparação para o ingresso na Universidade a que essas de modernização afetavam os cursos técnicos, deixando-os em segundo plano e prejudicando a formação profissional dos cursados.
          Nessa década de 1980 essa descaracterização incomodava muitos professores, pois percebiam que a função de formar para o trabalho havia se tornado secundário. Assim, movidos pelos ares democráticos desse período, professores de matemática de diversas Instituições Federais de Ensino dos diferentes Estados da Federação começaram a organizar encontros anuais com o intuito de debater e elaborar propostas para a melhoria do ensino de matemática, promovendo a troca de experiências e a reflexão sobre questões téorico-metodológicas pertinentes às especificidades do ensino profissional. O encontro de professore de matemática de institutos federais de todo território nacional, e que aconteceu no ano de 1980 recebeu o nome de ECONAM(Encontro Nacional de Professores de Matemática das Escolas Técnicas Federais e Cefet’s).
          A parti daí deu-se o inicio e elaboração de um livro texto para ser adotado como  uma base nova curricular de ensino de matemática, com o objetivo de resgatar e trazer a originalidade do ensino profissional de volta. Com O I ENCONAM ocorreu em 1980, na cidade de Curitiba, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná. Esse encontro, por ser o primeiro, serviu para que os professores percebessem a identidade de seu trabalho docente, trocassem experiências e percebessem os desencontros didáticos existentes entre eles. Houve ali uma grande troca de experiência e sugestões das quais troxeram para  o segundo encontro que aconteceu em 1981 na cidade de Fortaleza, patrocinado pela Escola Técnica Federal do Ceará. Esse encontro teve como tema principal o argumento de que os alunos das Escolas Técnicas e Cefet’s não teriam uma formação profissional técnica de qualidade, se o ensino ministrado seguisse a concepção clássica e acadêmica hegemônica nas escolas regulares. Este argumento sensibilizou os professores que, ao final do encontro, aprovaram a proposta de elaboração de um livro-texto de matemática que seria específico para o ensino profissionalizante. Então a parte daí criou-se uma comissão provisória de professores organizadas em grupos por regiões selecionaram temáticas e conteúdos de ensino de matemática, que iria ficar responsável pela elaboração de tarefas em cima daquele tema para ver como era a aceitação dos alunos com a abordagem e resultados para ser colocados em pauta no próximo encontro.
          O III ENCONAM, realizado no Cefet-MG, em Belo Horizonte. Entre os trabalhos apresentados estava o do grupo de professores da Escola Técnica Federal de Alagoas, responsável pelo ensino das Funções Exponencial e Logarítmica. Voltando um pouco para a apresentação do seminário, em alguns momentos houve relatação de opiniões dos demais colegas, que davam e tiravam suas duvidas em relação ao tema, focando principalmente o fato de que porque o curso profissionalizante tinha perdido sua origem e como a carga horária era fundamental nesse sistema de formação profissional. Ao final desse encontro, os profissionais aprovaram a formação de uma comissão provisória, liderada pela equipe de professores de matemática do Cefet-MG, sob coordenação do professor João Bosco Laudares. Essa comissão organizou um questionário que seria aplicado aos professores das áreas técnicas entre os meses de agosto de 1982 e fevereiro de 1983. Foram respondido cerca de 300 questionários que, após serem organizados e tabulados, foram apresentados no relatório “Pesquisa Nacional sobre Conteúdo Programático de Matemática Específico para cada Modalidade de Cursos Técnicos”, apresentando os seguintes resultados:
1) A matemática é essencial no aprendizado de sua disciplina? Respostas afirmativas de 98% dos professores;
2) Para cursar sua disciplina o aluno traz a bagagem matemática necessária? Respostas afirmativas de 30% dos professores;
3) Apenas os conhecimentos do 1º grau são exigidos ao ministrar sua disciplina? Respostas afirmativas de 2% dos professores;
4) Seus alunos reagem favoravelmente à transferência de conceitos matemáticos do 2º grau nas aplicações em sua disciplina? Respostas afirmativas de 50% dos professores.
          Essas quatro e outras duas mais forma os resultados da pesquisa que tinha por sua finalidade tirar a conclusão de que o ensino:
1- Há maior demanda de matemática nos cursos Elétrica, Eletrônica e Telecomunicações;
2- Constatou-se uma grande dificuldade dos professores das áreas técnicas na aplicação da matemática do 2º grau envolvida nos conceitos de suas disciplinas;
3- Nos cursos da área de química a preocupação maior é com o conteúdo logaritmo;
4- A grande maioria dos professores reclamou da falta de base em matemática do 1º grau, sugerindo incluir no programa uma revisão dos conceitos mais importantes que são: operações nos racionais, potência de dez, sistema métrico decimal, equações e inequações de 1º e 2º graus, razão, proporção, regra de três e porcentagem, geometria plana (fórmulas e propriedades da figuras principais).
          No intuito de garantir resultados mais consistentes, simultaneamente ao questionário, a comissão realizou entrevistas com professores das áreas técnicas, procurando identificar quais os conteúdos de matemática eram mais usados nas aulas técnicas, oficinas e laboratórios. Os resultados foram bastante siguinificativos, mostrando os cursos com maior demanda, a disciplina que apresentava defite de ensino e o conteúdo que apresentava dificuldade. O IV ENCONAM, realizado no ano de 1983, na cidade de Salvador-BA, teve o principio de criar e uma comissão permanente que cuidaria da elaboração final do livro texto. Em janeiro de 1985, a CCP voltou a se reunir no Cefet-PR, visto não ter sido realizado o V ENCONAM no ano anterior. Nesse encontro ficou resolvido que seriam feitas reuniões regionais com o objetivo de debater os primeiros resultados do livro-texto. Como resultado dessas reuniões ficou decidido a realização do V ENCONAM, na cidade de Campos-RJ, ainda no ano de 1985.Um fato importante também foi que o V ECONAM deveria ter sido realizado no ano de 1984 mais por motivos financeiros adiou-se pra o ano de 1985. Esses cinco encontro foram considerados os mais importantes, já que houve registros de treze encontros realizados desde o ano de 1980 a 1994, e no quinto foi o auge dos encontros que foi a exposição e publicação do livro texto de matemática em fascículos. O livro texto trata, “O ensino de matemática nas ETFs e CEFETs: a busca de uma metodologia própria”. O livro-texto traz uma ligação entre Número, Álgebra e Geometria, conceitos matemáticos associados às disciplinas profissionalizantes. Também apresentou problemas que envolvem situações reais, mesmo sabendo que nem todos os conteúdos possibilitariam tal propósito. Mesmo assim será de grande ajuda na formação e originalidade do ensino profissional.